Ontem vivi uma experiência marcante!
Há um tipo de homem que atravessa a vida quase invisível em sua essência, seja pobre, rico ou bilionário. Ele se apresenta como provedor: dá presentes à esposa, aprecia vê-la bonita e bem arrumada, mas nunca concede a ela liberdade financeira. Mesmo quando as conquistas são frutos da vida a dois, o dinheiro é DELE, o patrimônio é DELE, e todas as decisões financeiras são, invariavelmente, DELE. Ela recebe uma mesada, presta contas das despesas e vive à mercê do que sobra.
Na justiça, a mulher é vista como rica; se pedisse o divórcio, sairia com uma boa parte do patrimônio. Mas, dentro de casa, ele a trata como mão de obra escrava, condicionando presentes e “mimos” ao bom comportamento. Caso ela deseje mais autonomia, logo é acusada de querer ser “machão”, “homem” ou “feminista”. Ele planta nela a ideia de que, sem ele, ela passaria fome ou acabaria sozinha, alimentando a insegurança e apagando qualquer fagulha de autossuficiência.
Ontem, reuni três mulheres em situação idêntica em uma sessão de terapia em grupo.