Os fundamentos da Autoridade
De Platão a Arendt, cinco visões sobre o poder que se impõe — ou se aceita — sem imposição. Uma jornada pelas raízes do respeito, da obediência e da fascinação que moldam nossa vida em sociedade
Na editoria Política & Justiça, o Liras da Liberdade acompanha de perto os movimentos do poder e a atuação das instituições que sustentam o Estado Democrático de Direito, em especial no estado de Goiás. Analisamos decisões, bastidores e consequências políticas com independência, e observamos a Justiça como espelho da sociedade. É um espaço de vigilância cívica, onde o jornalismo cumpre sua função: esclarecer, questionar e proteger os valores da liberdade, da ética e da responsabilidade pública.
De Platão a Arendt, cinco visões sobre o poder que se impõe — ou se aceita — sem imposição. Uma jornada pelas raízes do respeito, da obediência e da fascinação que moldam nossa vida em sociedade
Nossas sociedades clamam sem cessar por um retorno da autoridade. Fundada na legitimidade e na adesão, ela se opõe, em princípio, à força e ao autoritarismo. Mas, em democracias fragilizadas, as fronteiras entre esses conceitos parecem porosas, e certos deslizamentos estão em curso
Lembra daquela figura de autoridade que nos colocava na linha? Ela desapareceu e deu lugar à negociação e ao questionamento. Mas se temos mais liberdade, por que vemos crescer em todo o mundo – inclusive no Brasil – o desejo por líderes que prometem, à força, “colocar ordem na casa”?
Novo artigo do psicanalista Edson Manzan Corsi demonstra que a relação entre psicanálise e sistema jurídico revela novas formas de compreender o crime, a culpa e a subjetividade por trás de atos delituosos
Professor Jordi Ferrer Beltrán, diretor do mestrado em raciocínio probatório da Universidade de Girona, analisa em artigo a controvérsia gerada pela sentença de apelação do caso Daniel Alves. Seu conhecimento jurídico aponta uma perspectiva crucial sobre a prova em processos judiciais dessa natureza
Em análise do cenário político, Vassil Oliveira avalia a trajetória de Goiás e os desafios que podem transformar apoio popular de Ronaldo Caiado em candidatura presidencial
De quem é a frase? Após publicação do ex-governador de Goiás, em sua rede social, jornalista Arthur da Paz investiga autoria e origem do pensamento e relata: “fiquei impressionado!”
Memória: em 1956, o único goiano que comandou o Brasil, como primeiro-ministro, Alfredo Nasser fez uma bela homenagem ao avô do promotor, historiador e presidente do IHGG, Jales Guedes Coelho Mendonça
Após sequência de vitórias judiciais e com legado incontestável, Marconi Perillo ressurge como a principal força de oposição em Goiás, reafirmando seu protagonismo na política estadual
"A sociedade mudará de maneira total", afirma sociólogo francês Michel Maffesoli. Meditação, ioga e até a astrologia em voga, sinalizam que a nova geração vive volta ao sagrado e o Brasil é o ‘laboratório da pós-modernidade’
Entre preces e batalhas judiciais, o jornalista Arthur da Paz abre o coração sobre saudades do pai e a força necessária para enfrentar os desafios da vida, refletindo sobre espiritualidade, justiça e os caminhos para superar as tempestades emocionais.
Posse do presidente do Tribunal de Justiça de Goiás foi marcada também pela passagem hercúlea de desembargador Carlos Alberto França que consolida imenso legado ao judiciário
Figura marcante no jornalismo e na magistratura, Silva Lemos deixa legados de inteligência e dedicação. Amigo fiel de Batista Custódio, fundador do Liras da Liberdade e do Diário da Manhã, desemb. Marco Antônio chegou a publicar um texto no Liras da Liberdade
De onde vem essa tendência da política de transformar ideias em ideologias? Por que há a necessidade de agitar bandeiras, inflamar-se, buscar culpados e despertar esperanças (frequentemente frustradas)? Por Jean-François Dortier.
As ideias democráticas não geraram o consenso anunciado no pós-Guerra Fria. Em meio a um pano de fundo de desocidentalização, estamos assistindo a uma repolitização das ideias. Por Jean-Vincent Holeindre.
Vassil Oliveira expõe novo ciclo político em Goiás. Ausência de líderes históricos como Iris Rezende e Maguito Vilela, aliada ao protagonismo de Ronaldo Caiado e emergentes como Daniel Vilela e Wilder Morais, projeta cenário incerto e competitivo. Estado vive transição com resultado imprevisível.