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INFLUÊNCIA INTELIGENTE TODO DIA

Processos judiciais e a tempestade silenciosa

Entre preces e batalhas judiciais, o jornalista Arthur da Paz abre o coração sobre saudades do pai e a força necessária para enfrentar os desafios da vida, refletindo sobre espiritualidade, justiça e os caminhos para superar as tempestades emocionais.

Sumário

Hoje, 13 de fevereiro de 2025, acordei com olhos lavados com as águas das saudades de meu pai e o coração cambaleante nas lutas recentes com a justiça trabalhista.

Embora as aparências, devidamente controladas e manipuladas, ofertem à sociedade o aspecto do equilíbrio e da paz, buscando estimular os que me seguem a confiarem que a vida pode sempre ser melhor, nem sempre o nosso coração está intacto ante os golpes insistentes de nossas provas e de nossas expiações.

Deitado em minha cama, olho para o lado e a esposa querida dorme no travesseiro dos anjos, enquanto um turbilhão de emoções tufoneia rajadas cortantes de reflexões inexoráveis.

Para não ser levado pela força das tempestades silenciosas, aprendi, com os estudos sobre a espiritualidade humana, que devemos erguer nosso ânimo e contactar, pelas ondas psíquicas da telepatia, os espíritos que nos acercam no invisível.

Na caça de energias e forças para começar o dia, ergui meu coração a Deus, requisitei ajuda para mim e para meu pai Batista Custódio no Céu. Implorei a Deus para que meu pai não levasse, na imensa bagagem de seu espírito imortal, nenhuma mazela terrena que lhe pudesse afetar o passo de quem sempre voou alto nos sonhos e idealismos.

Eis a minha oração: “Meu pai, o personagem que vivemos na Terra é apenas o papel do ator a ser cumprido no palco da reencarnação. E com certeza meu pai, o senhor desempenhou o seu com excelência. Uma vez findado o espetáculo de uma vida, o ator-espírito se despoja da roupa e vai buscar novos papéis. É claro que alguns personagens tomam dimensões enormes, como foi Batista Custódio, mas eu rezo, e peço: -- Tomara que você esteja livre.”

A resposta da minha prece veio na sensação de consolo e paz que neutralizou o furacão agressivo que me lançava àquela súplica. Tenho inúmeros objetivos para 2025 e permitir que os golpes me paralisem é inaceitável.

Frente a uma panaceia judicial que me afetou ontem, fui orientado a buscar o psicólogo para lidar com a complexidade de sentimentos que algumas vezes me ataca. Depois de 16 anos sob o fogo da asfixia jurídica trabalhista, que esmaga com duras mãos os sonhos do menino que só queria ajudar seu pai, entendo que agora eu precise mesmo do apoio de alguém indiferente a fatia de contexto que tanto me move e tanto me fere.

Acredito e desejo, que a força dos processos judiciais, que avançam insensíveis ao sofrimento das partes, um dia será revisitado na filosofias do Direito e dos Códigos, e haverá espaço para a Doutrina da Misericórdia na contemplação plena e efetivação completa da Justiça na Terra.

Estas são as minhas súplicas matinais do dia 23 de fevereiro de 2025. Uma espécie de desabafo e escape que buscarei escrever toda vez que as circunstâncias me apertarem o pescoço do coração.

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