Sumário
Em nome de Deus, da moral, dos bons costumes, da família… já atiramos os primeiros cristãos aos leões, queimamos pessoas vivas nas fogueiras das inquisições, exterminamos em câmaras de gás pessoas diferentes de nós, escravizamos seres humanos, fuzilamos em paredões, nos morros, nas favelas…
Ao longo dos séculos, e até milênios, a humanidade incorre nos mesmos equívocos e paga preços muito altos por sua queda, de novo e de novo. Então, por que não aprender com os erros e evoluirmos? Se a dor e o sofrimento são tão grandes com a recaída?!
“A violência só traz mais violência, e isso não é só uma frase clichê.”
A violência só traz mais violência, e isso não é só uma frase clichê. Sempre que começamos uma conversa gritando e apontando os erros, terminamos necessariamente pior do que entramos. Mas, quando iniciamos um diálogo em que há espaço para o contraditório, para todos os pontos de vista se manifestarem, e quando temos todos bom ânimo para o entendimento e para a resolução do conflito, temos maior chance de resolvê-lo.
O ser humano não é 100% ruim ou bom! Devemos aprender a ver os dois lados de todos, os que julgamos bons e os que julgamos maus. Todos trazem feridas, histórias tristes, traumas, necessidades não atendidas. Por que não olhar com compaixão para você e para o outro? Todos merecem esse olhar! Mas o que mais me impressiona e me alarma é quantos de nós preferimos escolher o mal, a dor, a crueldade, como sendo o Bem.
Será que esqueceram o que é o Bem e o Mal? O certo e o errado? O ético e o antiético? Existem coisas que não se relativizam! Os direitos humanos não podem ser relativizados. É um código de ética para a humanidade!
“Nossa consciência é incrível, ela não deixa passar nada. Mesmo que queiramos enganá-la, ela irá criar situações e doenças para nos lembrar do equívoco.”
Fomos criados com esse código de ética espiritual em nossa consciência. A quem estamos tentando enganar? Nossa consciência é incrível, ela não deixa passar nada. Mesmo que queiramos enganá-la, ela irá criar situações e doenças para nos lembrar do equívoco. O processo enfermiço migra do nosso pensamento e sentimento para o nosso corpo, materializando uma doença. Aí perguntamos: – Meu Deus, isso não é justo! Por que comigo? Deus não tem nada a ver com isso; somos nós que criamos as adversidades internas e externas a nós, seja de forma individual ou coletiva.
Catástrofes de toda ordem, naturais e provocadas por nós, todas precipitadas pelo nosso ódio, desejo de vingança, egoísmo, crueldade…
Quando vamos perceber que somos apenas uma única família universal, vivendo na mesma casa, o planeta Terra, apenas em cômodos diferentes, e que, se não cuidarmos dela e da boa convivência, o teto cairá sobre nossas cabeças, nos soterrando a todos! E aí chegaremos ao Céu, e o Messias chegará até nós e nos perguntará: Por que tudo isso, meus filhos? Lhes foi ofertado tudo! Era só compartilharem e se respeitarem!
Guardadas as metáforas, é exatamente isso que acontecerá conosco ao chegarmos ao fim de nossas vidas e pensarmos: Será que toda essa renitência em minhas crenças valeu a pena?!

“Nunca é tarde demais para refazer a rota. Encontre o seu caminho e o faça mais feliz e saudável para você e para quem estiver caminhando ao seu lado.”
Então, pergunte-se agora:
Como estão meus pensamentos, meus sentimentos e minhas ações? Estão me fazendo bem? Estou saudável? Minha realidade é o que eu gostaria? Posso mudá-la? Posso ser uma pessoa melhor? Estou fazendo todo o bem possível? Estou fazendo a diferença neste mundo? Posso minimizar a dor de alguém? Estou me esforçando para isso? Sinto-me melhor quando faço o bem ou quando faço o mal? — Isso diz muito sobre você. Sei a diferença entre um e o outro?
Pense, reflita. Nunca é tarde demais para refazer a rota. Encontre o seu caminho e o faça mais feliz e saudável para você e para quem estiver caminhando ao seu lado.