Aquiescência é uma palavra que vem do latim - "aquiescere" -, isto é, descansar, estar em repouso. Na Filosofia, sugere uma aceitação tranquila de algo.
Hoje em dia, acompanhamos um bombardeio de notícias sobre a submissão da mulher nas relações, onde ela abre mão do direito à liberdade de pensamento – tudo em nome de uma falsa paz.
Mas o que os homens modernos realmente querem? Uma companheira de verdade ou uma Barbie modelo “reborn”? Quando a submissão vira regra principal, a relação deixa de ser uma via de mão dupla. Para existir equilíbrio, os contrários precisam convergir democraticamente, buscando antes de tudo um acordo tranquilo — sem que a relutância vire aquiescência resignada.
O que está por trás dessa imposição psicologicamente destrutiva para tantas mulheres? Uma violência que cresce de forma alarmante e invisível. Precisamos eliminar, de vez, a violência contra a mulher — seja física ou psicológica — de nossas delegacias, de nossos jornais, da vida cotidiana.
Os protocolos de direitos humanos devem sair definitivamente do papel e passarem a ser praticados diariamente, para que possamos alcançar uma aquiescência genuína: uma paz verdadeira, que não custe a liberdade ou a dignidade de ninguém.