Sumário
Psicografia recebida anteontem, do espírito Fábio Nasser, com o objetivo de acalentar seu pai, traz grave aviso aos que gravitam na órbita do editor-geral do Diário da Manhã e que ainda desvirtuam-se por “franca fraqueza de caráter”: estão sendo vigiados e cada qual arcará com as consequências de seus atos. “São as obras e não as palavras” que separam os maus dos bons

Como é de conhecimento público, o jornal Diário da Manhã atravessou os últimos 16 anos sob grave crise interna e externa que culminou, até 2016, numa dívida milionária. Do lado externo, as pressões políticas que impuseram intenso sufocamento econômico a este veículo e, internamente, a gestão familiar não profissionalizada que favoreceu agentes parasitoides, que por dentro e por fora da sociedade limitada, nos domínios políticos, jurídicos e civis, por ignorância e ou má-fé, terminaram por acarretar num passivo de dívidas trabalhistas na casa dos R$ 17.000.000,00 (dezessete milhões de reais).
Torrentes de execuções de sentenças laborais, ainda anteriores à reforma trabalhista do atual governo federal, minaram de vez a capacidade financeira do jornal, inserindo a empresa num ciclo de morticínio econômico imposto pelos bloqueios de contas, cerceamento a qualquer empresa que colaborasse com o veículo ou nele anunciasse. Chegou-se ao ponto em que qualquer natureza jurídica que estabelecesse vínculo comercial com o jornal tinha que fazer o repasse diretamente à Justiça, e os recursos foram completamente impedidos de chegar ao caixa interno. Fornecedores e a média de pouco mais de 100 colaboradores que a empresa mantém sofreram diretamente as consequências de um ciclo jurídico e administrativo vicioso, tendo o jornal de sobreviver na busca de um sem-número de alternativas legais, como doações de amigos e admiradores do veículo, que pela história de vida do jornalista Batista Custódio defendem a sua relevância e permanência no seio da sociedade goiana.
“Somos vigilantes com as forças que precisariam somar às suas, mas acabam desvirtuando-se por franca fraqueza de caráter” — Fábio Nasser
A dívida total chegou a vinte e dois milhões de reais, e 80% deste valor referindo-se aos débitos de caráter trabalhista que configura a causa principal da crise empresarial vivida pelo jornal Diário da Manhã.
Em 11 de novembro de 2016, o juiz Otacílio de Mesquita Zago, então da 13ª Vara Cível e Ambiental de Goiânia, deferiu o pedido de recuperação judicial deste Diário. No deferimento, ele determinou que a Unigraf Unidas Gráfica e Editora Ltda-ME, razão social do jornal, apresentasse em até 60 dias o plano de recuperação sob pena de conversão automática em falência da empresa. O magistrado, na ocasião, também nomeou o administrador de empresas Leonardo de Paternostro para o cargo de administrador judicial. No dia 17 de fevereiro, deste ano, o jornal Diário da Manhã apresentou o Plano de Recuperação Judicial que foi, no dia 26 de julho de 2017, homologado pelo juiz de Direito. Desde então, os esforços internos são ainda mais hercúleos para cumprir pagamentos e prazos. Este, pois, apenas um resumo incompleto da crise que, hoje, o jornal luta como Hércules para superar.
“Chefe, não permita que a sua lucidez seja questionada” — Fábio Nasser
Arrolado pela Justiça como sócio oculto da Unigraf, Batista Custódio dos Santos se viu mergulhado em uma nova onda de perseguições que visavam, e ainda visam, destruir as forças do Diário da Manhã, que sempre influenciou os destinos do Estado ao noticiar, por princípio e idealismo editorial, o caminho mais justo da verdade: o trilheiro estreito que clama para dar voz a todos os lados, do menor ao maior dos homens, em autoridade e moral. O jornal orienta, por norma editorial, que só se publica uma notícia que pode prejudicar a alguém, algum grupo ou instituição, se todos os envolvidos forem devidamente ouvidos. Imagine, amigo leitor!, quanta gente que enveredou-se pelo crime — e gente poderosa –, que se sentiu contrariada ao longo da existência deste idealismo que o jornal defende como bandeira de sua liberdade. Vieram naturalmente, pois, os ataques subterrâneos, que usam todos os meios: legais e ilegais. Este repórter já viu: existem grupos de pessoas no WhatsApp e no Facebook dedicados a, exclusivamente, falar mal do jornal. Todo este contexto criou uma atmosfera pesada sobre os ombros dos que acreditam na imprensa livre em Goiás sob a égide do Diário da Manhã, que se vê como a águia engaiolada, depenando-se na debatência das asas na tentativa de arrombar a gaiola que tenta cancelar o voo da liberdade de expressão no Estado.
A falência de um jornal será sempre o divórcio da sociedade com a verdade. A águia, por isso, luta.
“Sabemos que agora sente a extrema solidão por saber que não é compreendido em seus ideais” — Fábio Nasser
A FORÇA DE UM CARÁTER
Neste contexto martirizante é que Batista Custódio, editor-geral do jornal, já recebeu e ainda recebe as milhares de orientações espirituais advindas do Plano Superior e captadas por dezenas de médiuns goianos. A principal receptora, Mary Alves, trouxe anteontem nova psicografia do jornalista Fábio Nasser, filho de Batista.
O espírito afirma, no final da carta, que as letras “vieram para acalentar o seu coração tão machucado e sensível”, no entanto, avaliamos esta carta do jornalista Fábio Nasser como uma das mais graves que ele já trouxe sobre a realidade do editor-geral, as pressões que tem sofrido e como as pessoas, que gravitam na órbita de Batista Custódio também são extremamente responsáveis por agravar este contexto. Afinal, aqueles que deveriam ajudar e têm condições para tal abandonam seus postos do pensamento coletivo e vão para o seu mundo pessoal reencostar a cabeça, confortáveis, nos travesseiros do egoísmo que afofam sobre a cama de seus caráteres. Fábio, então, traduz com clareza: “Precisaria deixar a certeza de que somos vigilantes com as forças que precisariam somar às suas, mas acabam desvirtuando-se por franca fraqueza de caráter.”
“Esses que o criticam não vivenciam as suas madrugadas insones, na preocupação do amanhã” — Fábio Nasser
A carta relembra a séria lição do Evangelho: conhece-se a árvore pelo fruto e alerta Batista para não ouvir palavras, mas ver os atos dos que o cercam, para enfim distinguir quem “de fato” o ama e está ao seu lado. Contudo e apesar de o jornalista sentir “a extrema solidão por saber que não é compreendido em seus ideais”, Fábio clama para que o pai não cabisbaixe o seu ânimo porque ainda existem “corações generosos e vigilantes” que “permanecem ao seu lado, mesmo que não os perceba em toda extensão de seus cuidados”.
A seguir, na carta, Fábio muda o vocativo e chama seu pai de “Chefe”, para indicar que seu comando e visão para o futuro do jornalismo no Diário da Manhã é correto e verdadeiro: “não permita que a sua lucidez seja questionada”, afinal, “a sua experiência é que mantém a posição de fortaleza com que se levanta todas as manhãs”.
“O senhor sabe que a sua fé incomoda. Prossiga firme.” — Fábio Nasser
Batista Custódio me cria desde quando eu tinha um ano de idade. Só o vi chorar uma vez. Na missa de 7º dia do Fábio. Descobri, em minhas preces, que o oceano de lágrimas que ele deveria ter chorado no largo desses 30 anos que o conheço e o tenho como pai,converteram-se, por vontade de Deus, no sangue que corre em seu coração. Um batalhão de glóbulos em suas artérias sempre prestes a cicatrizar as punhaladas que, tanto os próximos quanto aqueles distantes nas ilusões do poder, lhe disferem. É o peito de Batista que chora. Não os seus olhos.

A PSICOGRAFIA
“Meu pai, abençoe-me.
O período é propício para demonstrar gratidão a todos os corações do bem.
E precisaria deixar a certeza de que somos vigilantes com as forças que precisariam somar às suas, mas acabam desvirtuando-se por franca fraqueza de caráter.
A vida vem mostrando aos seus olhos perfil a perfil de quem verdadeiramente o ama e permanece de fato ao seu lado.
São as obras e não as palavras que garantem essa certeza.
Sabemos que agora sente a extrema solidão por saber que não é compreendido em seus ideais.
Mas corações generosos e vigilantes permanecem ao seu lado, mesmo que não os perceba em toda extensão de seus cuidados.
Chefe, não permita que a sua lucidez seja questionada.
Afinal, a sua experiência é que mantém a posição de fortaleza com que se levanta todas as manhãs.
Esses que o criticam não vivenciam as suas madrugadas insones, na preocupação do amanhã.
Mas o senhor sabe que a sua fé incomoda.
Prossiga firme.
Centenas de nós permanecemos ao seu lado.
Essas palavras vieram para acalentar o seu coração tão machucado e sensível.
Precisamos ser fortes.
O tio Anicésio está feliz aqui entre nós.
E a todos desejamos as bênçãos generosas de Deus, trazendo luz e paz à humanidade.
Ulisses, obrigado parceiro.
Com o amor do seu, sempre seu
Fábio Nasser Custódio dos Santos”
ESPÍRITOS QUE JÁ VIERAM FALAR

A médium Mary Alves (foto) recebe, desde 2001, as psicografias do jornalista Fábio Nasser, que suicidou-se em 17 de janeiro de 1999. Desde então, o espírito buscou na Espiritualidade maneiras de reparar seu ato e encontrou na comunicação mediúnica a forma de reajustar sua dor.
Ao amparar seu pai, o editor-geral do Diário da Manhã, Fábio traz orientações morais para toda população que acompanha a saga das mensagens que visam nortear os rumos do jornal, por meio de orientações cifradas ao jornalista Batista Custódio e por conseguinte ilustrar o caminho estreito para qualquer um que busque melhorar a si mesmo.
Os espíritos de Humberto de Campos, Alfredo Nasser, Joaquim Teotônio Segurado, Clóvis Beviláqua, Pedro Ludovico Teixeira, François-René Chateaubriand e de variadas outras personalidades carregadas de autoridade pela qualidade moral com que conduziram suas vidas, já afirmaram por meio de dezenas de psicografias que o jornalista Batista Custódio carrega o fardo de estreitar a ponte entre Lá e cá dentro de sua missão no jornalismo, e por isso é “tão incompreendido” em seus ideais.
Atuar em um mundo materialista e trazer nele a verdade do espírito imortal, como o fez Jesus, é a garantia do apedrejamento e do martírio. A face mais dolorosa desta incompreensão, porém, está no rosto dos que deveriam ajudar, e sabem que devem, mas “acabam desvirtuando-se por franca fraqueza de caráter”, informou Fábio, sem rodeios, nesta última psicografia, que traz um alerta muito grave aos que, gravitando na órbita de Batista, optaram pelo materialismo.