Sumário
Ao abrir o Instagram, nesta manhã, deparei-me com uma frase que, de tão profunda, pareceu ter ecoado em minha alma por anos: “O que é destino? É o encontro do homem com seu caráter.” À primeira vista, questionei sua autoria. Afinal, numa cultura repleta de citações, seria essa máxima apenas uma nova roupagem de um velho ensinamento? Possivelmente de Sêneca ou de outro grande pensador da antiguidade?
Decidi, então, investigar. Em meio a dúvidas e controvérsias, recorri a ferramentas de busca e à ferramenta que revolucionou o modo como encontramos conhecimento: a inteligência artificial. Usei ChatGPT e outros, como o DeekSeek, com busca e reasoning ativados, e fui rastrear a origem da expressão tão marcante. O resultado me surpreendeu: a autoria foi confirmada como sendo de Marconi Perillo, o ex-governador que, após alguns anos de pausa, volta ainda maior, e traz consigo a experiência e a sabedoria adquiridas ao longo de sua trajetória.
Essa constatação não apenas dissipou minhas dúvidas, mas também reforçou o quão profundo e autêntico é o pensamento por trás da frase. Penso que, se uma ideia tão rica e carregada de significado – que associa destino ao caráter humano – ressoa com tamanha força, ela só poderia ter sido elaborada por alguém que realmente entende as complexidades da existência e da natureza humana.
Ao refletir sobre essa confirmação, reconhece-se que Marconi Perillo não é apenasmente um político de carreira; tornou-se um pensador, um intérprete da alma do povo. Em seus atos e declarações, Perillo sempre demonstrou uma rara capacidade de traduzir, em palavras, o que muitos de nós sentimos no íntimo: a consciência de que o destino não é algo imposto de fora, mas sim um reflexo do que somos por dentro, uma manifestação do nosso caráter e das escolhas que fazemos ao longo da vida.
Ao retomar a competição política após um hiato, Perillo vem, de certa forma, reafirmando essa visão. Sua decisão de voltar aos holofotes não é fruto de mero oportunismo, mas sim uma aposta consciente em sua própria trajetória, em seus valores e na profunda compreensão que tem da natureza humana. Ele parece ter compreendido, assim como a própria frase sugere, que o destino de um homem é inevitavelmente moldado por sua essência – por seu caráter.
A mensagem que essa máxima transmite é, para mim, uma verdade moral atemporal. Em um mundo onde frequentemente somos tentados a culpar as circunstâncias, o acaso ou até mesmo o destino imposto por forças superiores, a frase nos lembra que o que verdadeiramente determina nosso percurso é aquilo que carregamos dentro de nós. É o nosso caráter – nossas virtudes, nossas falhas, nossas escolhas conscientes – que nos define. E, nessa perspectiva, é impossível dissociar a trajetória pessoal do homem daquilo que ele realmente é.
Essa reflexão me leva a pensar que Marconi Perillo, ao proclamar essa frase, nos convida a um exercício de introspecção. Ele nos desafia a reconhecer que, independentemente das vicissitudes da vida, o encontro com nosso próprio caráter é o que, de fato, determina se seguiremos por um caminho de sucesso ou se nos deixaremos abater pelas adversidades. Essa é uma lição que ressoa em mim, tanto na esfera pessoal quanto na política.
Não posso deixar de enaltecer as qualidades do ex-governador. Em um cenário político cada vez mais volátil e marcado pela instabilidade, é revigorante ver uma figura como Perillo – que além de ter uma trajetória sólida e marcada por desafios, carrega consigo uma profunda bagagem intelectual – retornar para competir novamente. Esse retorno não é apenas uma questão de ambição ou de querer mais uma chance nos palanques; é, sobretudo, uma reafirmação de seus princípios, uma demonstração de que a experiência e o caráter são valores que, ao contrário das modas passageiras, permanecem eternos.
Entendo que essa postura é o que mais precisamos hoje: líderes que não se definam pelo acaso das conveniências ou ao sabor dos ventos, mas que reconheçam que o verdadeiro destino de uma pessoa – ou de um país – é construído a partir do encontro sincero com seu próprio caráter. E, nessa conjuntura, a frase “O que é destino? É o encontro do homem com seu caráter” adquire dimensão poética, filosófica, transcende o simples discurso político e vira convite à reflexão profunda sobre a vida.
No meu convívio com o jornalista Batista Custódio, idealizador do Liras da Liberdade, construí a convicção de que ideias grandiosas só emergem do profundo conhecimento da condição humana. Marconi Perillo, com sua ideia e retorno às arenas, demonstra que não há destino traçado fora de nós – há, sim, a constante necessidade de encontrarmos e moldarmos nosso próprio caráter. Essa é, para mim, uma verdade que deve inspirar não só os que se dedicam à política, mas todos que buscamos viver com autenticidade e responsabilidade.
