Defendo, com segurança considerável, que Liras da Liberdade é o jornal mais sofisticado do estado de Goiás. Várias razões me trazem à mente tal percepção: a abertura temática do jornal é sem igual, há discussões e considerações muito bem fundamentadas sobre grande variedade de assuntos e questões. Muitos desses pontos perpassam a contemporaneidade de forma profunda, relevante e urgente, em uma sintonia, aberta e alerta, com nosso mundo atual, que já vi em pouquíssimos periódicos, nacionais ou mundiais.
Liras da Liberdade aponta para o futuro, busca valorizar a cultura do estado (o que é pouquíssimo feito por aqui, diga-se de passagem), traz abertura a novos nomes e talentos, e se propõe, de modo empolgante, a receber considerações sobre artistas e autores locais que muito merecem atenção e reconhecimento, mas se encontram à parte do cenário “mainstream”.
É um jornal que busca projetar-se, conforme o percebo, como seara cultural; para muito além das notícias ou alertas de novidades sobre fatos cotidianos; demonstra preocupação com o meio ambiente, em termos de obter em conta aspectos importantíssimos sobre esse enquadre na conjuntura goiana, visadas sobre a situação atual que envolve o que há de nocivo e questionável no quesito a cada vez mais crescente da dependência exagerada e fé inabalável que as pessoas vêm apresentando em sua relação fascinada, e tantas vezes intensamente escapista, com as novas tecnologias, e dá lugar ao lirismo e à sensibilidade de seus autores; o que é um diferencial libertário e humano - ante um mundo a se tornar gradualmente frio e exclusivamente utilitarista.
Liras da Liberdade é um periódico que apresenta a marca do sonho, em direção a um mundo (e uma humanidade) melhor; mais reflexivo, interessante e afetivo; tendo espaço para arte, sensibilidade e informatividade mais empática; além de incentivar a escrita de intelectuais e artistas que fazem jus a terem a chance de emitirem suas vozes e suas letras. Grandiosa honra poder estar e produzir aqui.
