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Desembargador revoga ordem de prisão de Gusttavo Lima

Magistrado diz que argumentos de juíza para decretar prisão são "ilações impróprias e considerações genéricas" e suspende medidas cautelares

Foto: Instagram

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O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, revogou nesta terça-feira (24) a prisão do cantor Gusttavo Lima, decretada um dia antes como parte da Operação Integration, que investiga crimes de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Na decisão, Maranhão também suspendeu o bloqueio do passaporte, o porte de armas, e outras medidas cautelares impostas anteriormente.

Segundo o magistrado, as justificativas para a prisão preventiva eram "meras ilações impróprias e considerações genéricas". Ele destacou que não havia indícios suficientes que ligassem diretamente o cantor aos crimes investigados.

A prisão de Gusttavo Lima foi inicialmente decretada pela juíza Andrea Calado da Cruz, que apontou suspeitas de que o artista teria auxiliado o empresário José André da Rocha Neto, dono da VaideBet, e sua esposa, Aislla Rocha, a se refugiarem no exterior, apesar de terem mandados de prisão em aberto. A viagem de Gusttavo Lima para a Grécia no início de setembro levantou suspeitas, já que ele esteve acompanhado de Rocha e sua esposa.

No entanto, o desembargador Maranhão esclareceu que a viagem ocorreu em 1º de setembro, dois dias antes da decretação das prisões preventivas do casal, descartando a possibilidade de fuga. "Não há que se falar em fuga ou favorecimento a fuga", escreveu o magistrado.

Além disso, a juíza havia apontado que o cantor possuía 25% de participação em uma casa de apostas, levantando dúvidas sobre suas interações financeiras. O desembargador, porém, afirmou que essa participação "não constitui lastro plausível" para comprovar envolvimento em atos criminosos.

Ainda nesta terça-feira, a Polícia Federal havia solicitado a inclusão de Gusttavo Lima na lista de difusão vermelha da Interpol, uma medida que agora perde relevância com a revogação da prisão. A Operação Integration também investiga a influenciadora Deolane Bezerra, presa no início de setembro e liberada nesta terça-feira.

A defesa de Gusttavo Lima, desde o início, sustentou que o cantor era inocente e classificou a prisão como injusta.

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