Em cenário no qual o ruído das redes sociais e a desinformação degradam a lucidez do pensar, a Comenda Batista Custódio surge não exclusivamente como honraria, mas como intenso bálsamo para a realização jornalística. A premiação, ao distinguir profissionais que empregam a palavra com rigor e desígnio, resgata o texto como ambiência de liberdade. Mais do que reconhecimento, a Comenda opera qual farol que fulgura o poder transformador da palavra veiculada, indicando que o jornalismo se conserva como um dos mais palpáveis pilares para a edificação da mentalidade crítica.
O cerne da Comenda habita na celebração da escrita como certo atuar de coragem e independência. O escritor que se vale dos meandros jornalísticos encontra nas letras não somente uma ocupação ou profissionalização, mas instrumento de emancipação. Por meio de artigos, crônicas e reportagens, ideias são erigidas, realidades são desveladas e novas probabilidades de interpretar o mundo são acesas. Esse prêmio discerne em tal processo a densa magia: a aptidão para alterar o pensamento em diálogo público, mas também impactante; fortalecendo a contextura democrática.
Em situação de constantes tentativas (objetivas ou indiretas) de restrição do discurso, qualquer que seja..., a valorização de uma escrita autônoma e reflexiva opera como contraveneno essencial. A Comenda Batista Custódio, ao laurear aqueles que se aventuram por meio de suas análises profundas ou opiniões, expede mensagem enérgica no tocante à resistência. Ela corrobora que a caneta — ou o teclado — persiste sendo arma considerável contra a repressão e a estandardização de ideias, afiançando que vozes plurais possam repercutir e descobrir ressonância.
Porquanto, o prêmio ultrapassa a acepção individual do homenageado para fortalecer todo um ecossistema social basilar. Ele serve como advertência para a coletividade de que a expressão escrita no jornalismo é bem inestimável a ser lavrado e resguardado. Ao assim perfazer, a Comenda não exclusivamente honra certo legado de relevância incalculável, mas, ainda, semeia o futuro; ao estimular novas gerações a enxergarem no texto jornalístico abertura soberana para a liberdade, a criatividade e a mais legítima expressão...